domingo, 22 de junho de 2014

Resenha: Linha do Tempo, de Michael Crichton

"O professor Johnston costumava dizer que se você não sabia história, não sabia nada. Era uma folha que não sabia fazer parte de uma árvore."

Linha do Tempo 
Lançado em 1999, Timeline (Linha do Tempo) é mais uma obra do mestre da ficção científica Michael Crichton. Autor do best-seller como Jurassic Park adaptado ao cinema por Steven Spielberg que teve um sucesso enorme nas bilheterias de todo o mundo. Em Jurassic Park para quem leu o livro ou até mesmo viu o filme percebe que criar um dinossauro a partir do DNA de rã é até algo plausível, a maneira com que Crichton aborda o tema leva o leitor a esse raciocínio.

"Em outros séculos, os seres humanos queriam ser salvos, melhorados, libertados, ou educados. Mas, em nosso século, eles querem ser entretidos. O grande medo não é a doença ou morte, mas é o tédio. Uma sensação de tempo em nossas mãos, uma sensação de nada para fazer. Um sentimento na qual não se divertem ".

Dessa vez Crichton leva o leitor ao passado, uma viagem especificamente ao tempo medieval, no tempo em que havia duelos de cavaleiros, sistema de feudalismo, a temível e cruel presta negra, (etc). O autor usa a física quântica, com os universos paralelos, e a teoria das cordas para explicar a "viagem no tempo". Como em todo livro de Crichton, ele levanta também polêmicas que todo historiador e físico vai criticar. A narrativa é emocionante, torna-se difícil conseguir para de ler, não tenho nenhum ponto negativo de relevância para acrescentar. Recomendo bastante a leitura, que é prazerosa e viciante. Tive a sorte e felicidade de encontrar o livro por apenas 15 reais em um sebo cultural da cidade. 

Ah, só é triste saber que adaptaram o roteiro para o cinema e o filme é um verdadeiro lixo.

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